Um encontro promovido pelo Sindicato dos metalúrgicos de Marília com trabalhadores da indústria Sasazaki terminou com indicação de que a categoria vai dar prazo à empresa e resposta de investidores para adequação de pagamento de salários, que estão atrasados.
A empresa já havia apresentado à categoria previsão de até 15 dias de espera e informou que estava em contato com duas linhas de investidores que podem ajudar na solução.
Segundo o presidente do Sindicato, Irton Siqueira Torres, a fábrica tem trabalhadores com muitos anos de atividade, como 19 ou 20 anos de atuação, que preferem esperar uma resposta a estas propostas.
A iniciativa ganhou apoio no encontro, que reuniu em torno de 50 pessoas, de acordo com o sindicalista.
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“Foi uma reunião para explicar as possibilidades de medidas a serem tomadas. O que a gente percebeu é que os trabalhadores estão dispostos a mais um sacrifício com salários atrasados para dar tempo à empresa”, afirmou.
Irton destacou que a proposta de greve não é viável, porque a empresa está parada e não teria qualquer impacto. Poucos trabalhadores estariam na fábrica para manutenção das máquinas.
Uma alternativa seria pedido de rescisão indireta, que obriga a empresa a pagar direitos trabalhistas como se houvesse uma demissão.
O sindicato fará orientação a trabalhadores que façam essa opção para encaminhamento da medida via judicial.
