Um balanço divulgado pelo Ministério da Saúde nesta quinta-feira põe Marília em situação de alerta para risco de dengue e outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, como dengue, zika e chikungunya. A cidade aparece em balanço de ministério com índice de 3,8 de infestação do mosquito. Cidades com índice 4 entram para risco de surto.
Dados do LIRAa indicam que 18 municípios do centro-oeste paulista estão em risco de surto. Avaí, com índice de 10,3, é a maior do estado. Lupércio, com 7,5, Ocauçu, com 6,9, Vera Cruz, com 5,4 são algumas das cidades próximas com maiores índices.
Em todo o país 504 municípios brasileiros apresentam alto índice de infestação, com risco de surto para doenças transmitidas pelo mosquito.
Marília integra lista de 1.881 municípios em alerta. No Estado de São Paulo são 208 classificadas como alerta. Bauru tem índice de 3,7 e Ourinhos 2,7.
Todas as capitais do país realizaram um dos monitoramentos de mosquito: 25 realizaram o LIRAa; e duas, armadilhas, um método em cidades onde é menor a infestação de mosquitos.
O mapa da dengue, como é chamado o Levantamento Rápido de índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), é um instrumento fundamental para o controle do mosquito e das doenças. Com base nas informações coletadas, o gestor pode identificar os bairros onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito, bem como o tipo de criadouro predominante.
O Ministério da Saúde recomenda aos municípios que realizem ao menos quatro vezes ao ano o LIRAa para que os gestores locais definam suas estratégias de prevenção. A realização do levantamento está atrelada ao recebimento da segunda parcela do Piso Variável de Vigilância em Saúde, recurso extra que é utilizado exclusivamente para ações de combate ao mosquito.
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