A assessoria de imprensa da Polícia Federal informou no final da tarde desta quinta-feira como está o cumprimento dos mandados de prisão da Operação Miragem: continua a busca por três foragidos, uma mulher segue presa em Ribeirão Preto e o acusado preso em Marília foi solto. O motivo? Contou tudo o que a polícia perguntou.
Segundo a assessoria de comunicação, o delegado Luciano Menin, que comanda o inquérito, assinou manifestação favorável à libertação porque o acusado já depôs, contou tudo o que a polícia queria saber e pode responder ao inquérito em liberdade.
A informação oficial da polícia desfaz versão contada pela defesa e dá força à credibilidade da maior operação da Polícia Federal em Marília, a Miragem.
E o nome não podia ser melhor. Pouco mais de 24 horas depois da mais rumorosa ação da Polícia Federal em Marília, a Operação uma megainvestigação de crimes federais, encheu a cidade de imagens falsas e meias-verdades sobre suspeitos, buscas e apuração.
A assessoria de comunicação em São Paulo, onde corre o processo junto ao Tribunal Regional Federal, informou por telefone ao Giro que a Polícia Federal não recebeu qualquer documento para libertação e nem revogação das ordens de prisão expedidas contra os suspeitos.
Os nomes, mesmo de quem foi preso, seguem em sigilo oficial, apesar de todas as especulações e até informações de vizinhos sobre prisões ou buscas na cidade.
A Polícia também não informa quais serão os próximos passos da investigação a partir das informações que o suspeito preso revelou em seu depoimento. O inquérito sobre o caso começou com a investigação da venda da CMN (Central Marília Notícias) – rádios Diário FM, Dirceu AM e jornal Diário.
As rádios foram interditadas e tiveram as transmissões suspensas. Continuam fora do ar com prejuízos financeiros, indefinição para trabalhadores e falta de autorização para funcionamento. As autorizações da Anatel venceram em 2013 e 2014 e não foram renovadas.