
Marília - Rodrigo de Freitas Moro Ramalho, morador de Marília condenado pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, critica más condições de prisão na Argentina, para onde fugiu após liberdade provisória no Brasil.
Rodrigo é alvo de um pedido de extradição. Ele foi preso em 2024 com outro condenado, Joelton Gusmão de Oliveira, de 47 anos. Os dois criticam más condições de higiene, alimentação e saúde.
O morador de Marília relata uma lesão no menisco do joelho e ruptura de ligamentos na cadeia em Ezeiza ao sofrer um tombo. Nem passou por exames. As informações estão em publicação do UOL, mas o caso já repercutiu também na revista Oeste.
Ele fugiu para a Argentina com esposa e filhos após sua condenação no Brasil. Não pode mais recorrer. Enviou uma carta com as queixas,
“Faz um mês [que houve a lesão] e sequer tiraram o raio-X. Estou aguardando ressonância, raio-X, fisioterapia e consulta com ortopedia.”
Antes da detenção em Ezeiza, ele passou por uma delegacia em La Plata, na região de Buenos Aires. Joelton ficou no mesmo local. Ambos relatam dias sem banho de sol e alimentação adequada.
“Passei 53 dias trancado em uma cela sem sol, sem comida, sem cuidados médicos. Só com a ajuda da família. Me sinto abandonado, esquecido em um país estrangeiro”, diz na carta.
A publicação do UOL lista mais dois homens e uma mulher como presos na Argentina à espera de extradição. Todos reclamam das más condições.
Citam falta de cuidados médicos, comida insuficiente, sujeira, falta de higiene e ameaça de morte de outros detentos.