Marília - O perigo mora ao lado. Moradores denunciam acúmulo de lixo e entulho com vazamento de água e potenciais riscos de saúde no centro de Marília. Um caso a poucas quadras da administração municipal
Imagens que circulam em grupos de mensagens apontam acúmulo de material sobre trilhos da ferrovia. Escondidos por prédios comerciais, bancas do camelódromo e falta de uso frequente do espaço.
As mensagens dizem que o material se acumula naquele ponto há meses e que comerciantes fizeram diversas queixas à prefeitura. Fora três na ouvidoria.
A área fica nos fundos de grandes empreendimentos comerciais, academias, restaurante e até uma delegacia da Polícia Federal.
O local enfrenta décadas de abandono desde que a circulação de trens parou na cidade. Ativações culturais usam espaços da antiga estação ferroviária e camelôs ocuparam parte dos trilhos.
Junto ao entulho há estruturas que estão sem uso comercial. O espaço é alvo de uma ação judicial para desocupação e também de pedido de medidas de segurança contra incêndio.
“Os comerciantes locais são obrigados a conviver com ratos, insetos e vetores de doenças que se proliferam em abundância”, diz uma das mensagens.
As reclamações incluem preocupação com baratas, pernilongos e até escorpiões, além de mosquitos da dengue.