Começou na manhã desta sexta-feira a assinatura de 717 contratos de moradores contemplados com apartamentos do Residencial São Bento, conjunto de 51 prédios com 816 unidades na zona sul da cidade.
Os moradores comemoram o fim do processo e aguardam data de entrega, que ainda depende de informações da Caixa e do Ministério das Cidades. A indicação da Secretaria de Assistência Social é entregar dia 1º de julho.
A assinatura será feita em três etapas, dividias por glebas – os 51 prédios foram divididos em três conjuntos -. Pela manhã assinaram proprietários da Gleba I. Agora assinam da Gleba II e até o final da tarde será assinada da Gleba III.
Os compradores descobrem na hora da assinatura a projeção final de valores das parcelas, na que variam de R$ 25 a R$ 80. A primeira deverá ser paga dia 24 de julho. A assinatura começou com salão cheio no auditório do Alves Hotel mas sem tumulto e com serviços rápidos.
A estrutura montada permite agilidade. Os contratos estão prontos, divididos por pastas, e 20 pessoas trabalham no acompanhamento das assinaturas.
A vendedora Charlene Rodrigues, 30, conquistou o apartamento após anos tentando inscrições e programas de financiamento. Ela paga aluguel e disse estar ansiosa pela mudança.
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“Nossa é perfeito assinar, é um sonho que todo mundo espera. Na verdade eu venho fazendo inscrições há muito tempo, mas às vezes são planos que exigem entrada difícil. Esse foi um presente. A mudança está prontinha.”
O casal Everson Souza Moreira, 24, agente de organização escolar e Amanda Rodrigues Moreira, 21, vive no fundo da casa de familiares e também espera o apartamento como início de uma nova fase.
Eles têm uma filha, projetam ter outros “mais pra frente”, mas a prioridade é mudar. Acompanhou pessoalmente a vistoria e elogiou o condomínio.
“Claro que valeu. Valeu muito a pena esperar. A expectativa é enorme. O prédio é perfeito, para nós foi numa benção”, disseram.
Para a artesã e cabeleireira Angélica Aureliano da Silva, 29,a assinatura é o fim de quatro anos de espera e cadastros em programas de habitação.
“Me inscrevi pela Internet. Moro com meu companheiro. Sempre fui contra o casal morar junto, mas não fazia sentido pagar aluguel para morar sozinha. Agora eu vou morar na minha casa, ele vai ter a dele e isso vai ser interessante”, disse Angélica.
