A segunda Vara Criminal de Marília faz na tarde desta sexta-feira uma audiência de instrução com previsão de depoimentos de testemunhas e do policial militar aposentado C.M.M. na apuração da morte do funileiro Daniel Luís da Silva carvalho, morto em junho de 2021 durante uma briga em oficina da Via Expressa Sampaio Vidal, na zona sul.
É a primeira audiência do caso desde que a Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público contra o policial, que estava em folga na oficina onde ocorreu o conflito.
Caso a Justiça consigaa avançar em toddos os depoimentos, pode encerrar na audiência a obtenção de provas até manifestação do acusado, último a depor. A partir daí acusação e defesa teriam prazo para eventuais pedidos de novas medidas e apresentação de alegações finais.
O PM diz que agiu em defesa de Vivaldo dos Santos, dono da oficina onde ocorreu a briga, que foi atingido a golpes de faca desferidos por Daniel.
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Ele e Vivaldo tinham uma discussão sobre a venda de um veículo. O funileiro já havia ido à oficina e iniciado discussão com Vivaldo. Retornou, parou o veículo na rampa da garagem e entrou na oficina com a faca.
Segundo a versão do policial, Daniel começou a desferir os golpes e provocou graves lesões em Vivaldo, o que provocou sua reação com a arma.
Para o MP, o policial deixou de adotar medidas para que a briga chegasse ao ponto das agressões e provocou a morte do funileiro com dois disparos. No dia do caso, a família de Daniel acusou uma emboscada no caso.
O caso provocou reconstituição para análise da perícia, com pedido de repetição da medida, ambas sem a participação do policial, que na época prestava serviços em São Paulo e estava em visita a familiares na cidade.
