Marília

Morte no rodeio de Marília tem mensagens de pesar e atirador internado com traumatismo

Hamilton, morto durante tiroteio no rodeio de Marília – reprodução
Hamilton, morto durante tiroteio no rodeio de Marília – reprodução

A morte de Hamilton Olímpio Ribeiro Júnior, 29 anos, baleado durante a segunda noite do rodeio de Marília, repercute com mensagens de pesar em Garça, onde ele vivia, e mais cidades onde moram amigos, como Vera Cruz e Itapura.

Hamilton atuava como técnico de operações florestais para uma gigante do mercado de celulose e estava na festa com a namorada. Há informações não confirmadas de que ela teria se ferido no incidente.

Ele foi socorrido e levado ao Hospital das Clínicas, mas já chegou em óbito e foi encaminhado ao necrotério.

“Isso tem que ter punição severa”, “revoltante isso, meu Deus”, “Misericórdia. Deus conforte a familia. Que tristeza” são algumas das reações postadas sobre o caso.

O soldado da Polícia Militar Morani Siqueira Rosa, autor dos disparos, foi espancado no local da festa e levado para a UPA da zona norte. Foi diagnosticado traumatismo craniano, mas ele está consciente e com bom estado neurológico.

Morani deve ser transferido ao HC para exames e atendimento de maior estrutura em função do traumatismo.

Ele foi preso em flagrante por homicídio e tentativa de homicídio e está submetido a escolta policial. Caso a recuperação permita, pode ser levado para o presídio Romão Gomes, em São Paulo, destinado a abrigar policiais militares.

A organização do Rodeio de Marília distribuiu nova nota oficial em que nega falhas na estrutura de segurança e  informa ter todas as documentações necessárias para a realização do evento.

“Esclarecemos que não houve falha por parte da segurança privada, uma vez que o autor dos disparos, em um ato isolado e inaceitável, é um policial militar, cuja legislação atual permite que agentes de segurança entrem armados em recintos dessa natureza.”