Marília

MP pede fiscalização de quarentena em Marília após carta de entidades

MP pede fiscalização de quarentena em Marília após carta de entidades

Uma ação civil pública assinada por dois promotores de Justiça em Marília pede na Justiça estadual uma ordem para que a prefeitura cumpra o decreto estadual de quarenta e promova fiscalização eficaz das restrições legais de circulação.

A ação foi proposta a partir de uma representação assinada por dezenas de entidades e profissionais da saúde, serviços e outros setores da cidade. O documento foi enviado ao Ministério Público na tarde deste domingo.

O pedido de liminar prevê “obrigação de fazer em cumprir o Decreto Estadual nº 64.881/2020 e todas as disposições emanadas pelas autoridades sanitárias do Governo do Estado de São Paulo no que se refere a pandemia do Covid-19 (coronavírus), enquanto perdurar seus efeitos, determinando que proceda a orientação à população, fiscalização, execução e cumprimento das determinações legais vigentes”.

A ação é assinada pelos promotores Isauro Pigozzi Filho e Oriel da Rocha Queiroz. Como garantia de cumprimento da liminar, o documento pede que o juiz fixe multa diária de R$ 100 mil em caso de descumprimento da ordem.

A Prefeitura, que na sexta-feira havia anunciado previsão de reabertura do comércio a partir desta quarta, decidiu nesta segunda-feira acompanhar a quarentena do governo estadual e vai manter as restrições do decreto de calamidade pública.

O decreto fixa previsão de multas de até R$ 10 mil para empresas que ignorem a regulamentação de quarentena. A cidade tem denúncias de empresas, especialmente bares em bairros, que estariam ignorando as ordens de suspensão dos atendimentos em salão.

A ação tramita na Vara da Fazenda Pública e aguarda decisão judicial para o pedido. Veja aqui a integra da carta que provocou o pedido de liminar.