Marília

MP pede manutenção de multas da quarentena contra prefeitura em Marília

MP pede manutenção de multas da quarentena contra prefeitura em Marília

Um parecer do Ministério Público do Estado de São Paulo encaminhado à Vara da Fazenda Pública de Marília pediu a manutenção de multas contra a Prefeitura da cidade por desrespeito ás regras de quarentena durante as restrições provocadas pelo Plano São Paulo, do governo estadual.

A manifestação foi apresentada em uma ação de execução provisória, iniciada a partir da liminar – que foi transformada em sentença ´para obrigar a prefeitura a seguir as regras estaduais de restrições, horários e limites de atividades econômicas e públicas.

O promotor Isauro Pigozzi Filho, responsável pelo acompanhamento jurídico da epidemia na cidade, também apresentou parecer para que a execução aguarde o trânsito em julgado do processo, que ainda está em fase de recursos a tribunais superiores.

O documento é uma resposta a uma petição em que a prefeitura apresentou à Justiça casos de multas e outras punições contra empresas que desrespeitaram as regras da quarentena na cidade.

A execução provisória prevê R$ 1,1 milhão em multas para o município por 11 dias em que as regras estaduais foram desrespeitadas na cidade.

As tentativas de escapar dos limites estaduais provocaram discussão judicial e liminares a favor e contra a prefeitura. O caso chegou até ao STF (Supremo Tribunal Federal).

“É uma execução provisória da liminar. A prefeitura juntou as autuações que fizeram naquele período. Hoje, ainda bem, estamos em outro momento, mas ainda precisa de cautela. Pedi para manter aquela multa mesmo e aguardar o trânsito em julgado, porque a execução não é definitiva”, disse o promotor ao Giro Marília.

Isauro Pigozzi afirmou ainda que o governo de Estado está flexibilizando mais as medidas para novembro e o caminho é “seguir a vida é esperar que a vacina faça o efeito”.

O promotor destacou ainda preocupação com a manutenção de algumas regras e hábitos, em especial o uso de máscaras faciais.

“Grande parte da população já aderiu. Se o governo liberar dará uma falsa percepção de normalidade, que ainda não acontece. A prevenção ainda é importante”, disse o promotor.