Marília

Mulher é acusada de premeditar morte com ocultação em Guaimbê e caso tem novos suspeitos; ‘psicopatas’

Mulher é acusada de premeditar morte com ocultação em Guaimbê e caso tem novos suspeitos; ‘psicopatas’

A Polícia Civil de Guaimbê apontou mais dois novos acusados de envolvimento na morte e ocultação do cadáver de Adriano Silva Barreto, ocorridos no dia 6 de março.

Um relatório da investigação a que o Giro Marília teve acesso mostra que os dois acusados teria participado no enterro da vítima, feito no quintal da casa do acusado pela morte, Luís Henrique Bezerra da Silva.

Luís já confessou o crime e está preso. A viúva de Adriano, Alini Lilian Guedes, que mantinha relacionamento amoroso com Luís, é acusada de premeditar o crime.

O documento apresenta Alini e Luís Henrique como “frios e calculistas”. Diz que o crime foi cometido de formas ‘covarde’, cometido contra uma pessoa ‘indefesa pelo estado de embriaguez’. “São psicopatas.”

A apuração dos momentos antes e logo após a morte e sepultamento, mostram que não houve cuidado em deixar que outras pessoas soubessem do crime. Um desfecho que começou com mensagem pelo celular.

Vou caminhar, se você quiser, sonda lá pra ver”, disse a mensagem escrita por Alini e enviada pelo celular de sua filha, uma adolescente, para Luís Henrique. A menina foi envolvida em mais momentos do caso na sequência.

Ela foi na caminhada com a mãe e Adriano, que estava embriagado. Alini se afastou do companheiro, o que teria provocado até reação irritada dele. Luís Henrique atropelou a vítima, fez manobras para atingir novamente o corpo. Desceu, bateu no homem e saiu.

A adolescente relata a sai conduta e da mãe: “ouviram um barulho de carro acelerando e olharam para trás e viram o momento em que o carro de Luís Henrique atropela Adriano e então saíram correndo e puderam ouvir ele passando por cima de Adriano mais umas 5 vezes”,

Foram para casa. Ninguém chamou a polícia. Luís Henrique telefonou para o número da menina e Alini conversou com ele: ‘desce aqui que é sério’. Alini foi à casa dele e levou a filha. Ela ficou pouco tempo e saiu para ir à casa do namorado. Foi chamada a voltar.

Disse à polícia que Luís pediu a ela para ajudar a  limpar os vestígios e ouviu “se um dia a bomba estourar eu não vou ficar com o b.o. sozinho, eu preso e você solta na rua”.

Não foi a única pessoa avisada. Outro adolescente recebeu pedido para ajudar a enterrar o corpo e os dois novos suspeitos chegaram ao local.  Lu´pis e Alini estão presos.