Marília

Multa Moral volta ao trânsito de Marília e “pune” motoristas

Multa Moral volta ao trânsito de Marília e “pune” motoristas

Cuidado com a vaga que você escolheu para estacionar. Pode voltar pra casa com uma Multa Moral, que não dá prejuízo, não pode tirar sua carteira de habilitação mas é um atestado público que você ignorou a legislação – e está sujeito também a multas de trânsito-. Os fiscais estão nas ruas.

Voluntários e representantes da Emdurb – emp´resa que gerencia controle do treânsito na cidade – levam a campanha para o trânsito de Marília com faixas, deixam “multas morais” nos carros de infratores e distribuem panfletos de orientação em semáforos e empresas da cidade.

A multa moral tem formato das tradicionais multas de trânsito, mas apresenta informações sobre a legislação e promove conscientização sobre respeito às vagas exclusivas. Vale para vagas de deficientes, idosos ou qualquer outra sinalização que exige cartões de reconhecimento da Emdurbn para estacionar. Quem não tem cartão não pode usar a vaga mesmo que seja “rapidinho” ou “só uns minutos”.

A ideia surgiu como parte do tripé de atuação da pesquisadora Mary Profeta na Unesp de Marília, onde era docente. Foi projeto de extensão que adaptou na cidade modelo de ação que já havia em outros centros, como São Paulo.

“Foi uma luta. Perambulei muito com o projeto no papel e já com modelo da Multa Moral para cidade de Marília, na verdade nem tão diferente de uma modelo de São Paulo. Então, eu era vice-presidente Conselho Municipal de Direitos da Pessoa com Deficiência-CMDPD, e do qual fui presidente duas gestões seguidas e lá aprovamos pq na Unesp já estava aprovado e comecei a peregrinação para implementação. “

Profeta divulgou o caso e a conversa chegou ao amigo e jornalista José Maria Zuicker, que ajudou a promover reunião com o ex-presidente da Emdurb, Cleber Alonso, e o projeto foi para as ruas pela primeira vez.

“As participações foram de pessoas da EMDURB, Prof.Perinetti, funcionários do trânsito,  Zuicker sempre, idosos e pessoas da comunidades, entidades de pessoas com deficiência ques ainda hoje são parte do CMDPD, Conselho de Idosos e voluntários simpatizantes da causa. “

A campanha foi esfriada durante algum tempo e acaba de ser retomada “com força total e um grupo muito criativo e animado” segundo a idealizadora do projeto.