A reforma do Museu de Paleontologia de Marília, reinaugurado na semana passada, deu porimeiro passo para série de projetos de incentivo ao turismo que terá os dinossauros como tema comum e atração de público em Marília. os animais serão inspiração para novas intervenções no bosque, já incentivam um projeto de mirante e devem integrar comunicação sivual da cidade em diversos setores.
A obra foi executada pela Construtora EPC. A remodelação do Museu de Paleontologia consiste em novas vitrines para o acervo, iluminação adequada, paredes em gesso, ar condicionado, sistema de som, adesivos ilustrativos e réplicas de dinossauros, além de tecnologias que foram desenvolvidas pela empresa Sala 33, o que garantirá melhor interação do público com a história dos dinossauros.
Inaugurado em 25 de novembro de 2004, o Museu de Paleontologia foi estimulado pelas descobertas do paleontólogo William Nava que, em abril de 1993, encontrou o primeiro fóssil de um dinossauro em Marília, um fragmento de escápula (osso da cintura escapular) medindo aproximadamente 80 cm de comprimento, de um Titanossauro.
Os titanossauros foram animais herbívoros, quadrúpedes, que viveram no final do período Cretáceo, entre 66 e 80 milhões de anos. Essa primeira ocorrência surpreendeu os pesquisadores (até então Marília não tinha nenhum registro efetivo de dinossauros) e mostrou que a região poderia ter potencial para novas descobertas.
Nava deu sequência às escavações ao longo dos anos e trouxe à luz diversos outros fósseis e de outras espécies, como pequenos crocodilos. A composição deste acervo propiciou a criação do Museu de Paleontologia e deu a Marília a condição de região rica em vestígios da época dos dinossauros, tendo Nava como seu coordenador e curador dos fósseis encontrados.
O projeto contemplou ainda a aquisição de duas réplicas de dinossauros. A mais conhecida, de um titanossauro, tem 3,90m de altura por 12m de comprimento, pesa quase 1.000 kg e demorou 120 dias para ser confeccionada.
A outra é uma réplica de Abelissauro tem 1,80m por 4m de comprimento e fica dentro do Museu – ela ficou pronta em 90 dias. As esculturas foram confeccionadas pelo paleoartista Anilson Borges dos Santos.
O investimento é de aproximadamente R$ 380 mil e foi garantido através de convênio com o Dadetur (Departamento de Apoio ao Desenvolvimento dos Municípios Turístico do Estado de São Paulo), em razão de Marília ter sido classificada em 2019 como Município de Interesse Turístico.
É um recurso do governo estadual exclusivamente para ser aplicado na atividade turística das cidades.
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