O governo do Estado de São Paulo incluiu o Museu de Paleontologia de Marília em uma rota de visitas e endereços para fãs de espaços de turismo e ciências vinculados à paleontologia. O espaço, apontado como um dos mais tradicionais no Estado, está fechado em obras mas com projeção de reabertura em maio.
O texto divulgado no site oficial do governo dá destaque especial para o Vale dos Dinossauros formado entre as regiões de Marília, Presidente Prudente e Araçatuba.
Com a mensagem, o governo divulgou detalhes de nove museus que servem como ponto de turistas e valem visitas. O de Marília foi incluído no texto, apesar de fechado ao público em função das obras.
A reformulação do museu de Marília é financiada com recursos do programa estadual de incentivo ao turismo e inclui novas estruturas, entre elas duas réplicas de dinossauros, imagens em realidade virtual e mais.
Segundo o secretário municipal da Cultura, André Gomes, uma das réplicas já está na cidade e a parte de programação especial e tecnologia está pronta.
A montagem de novas redomas e espaços de exibição será a última etapa do projeto, após concluão das obras físicas que vão incluir ainda pintura externa do prédio. “Até o final de maio deve estar reaberto”, disse o secretário.
Inaugurado em 2004, o Museu de Paleontologia de Marília é o segundo museu do interior paulista com exposição permanente de fósseis do período Cretáceo (entre 65 e 80 milhões de anos).
O texto lembra que o museu é citado em publicações internacionais da área, o Museu e tido como uma das grandes atrações turísticas e culturais do Estado de São Paulo e do Brasil.
A cidade tem fósseis de dinossauros (como o Titanossauro, descoberto em 2009, um dos mais completos encontrados no Brasil), crocodilos, tartarugas e outros animais.
Coordenado pelo pesquisador William Nava, o museu expandiu sua influência: o paleontólogo é responsável por importantes descobertas também em Presidente Prudente, outro polo de visitas destacado pelo Estado.
Veja a lista com outros endereços divulgados pelo governo do Estado.
Araraquara
No acervo do Museu de Arqueologia e Paleontologia de Araraquara (MAPA) há fósseis e uma coleção de pegadas de dinossauros conhecida mundialmente. Inaugurado em dezembro de 2008, tem forte projeção regional e organiza 90 mil peças de arqueologia vindas de vários municípios paulistas. Seu acervo é voltado para os icnofósseis (pegadas de dinossauros e mamíferos, além de traços de invertebrados) presentes em lajes de arenito. O turista precisa ainda visitar a bela Alameda dos Oitis, no Centro da cidade, que é um museu de pegadas de dinossauros a céu aberto. Araraquara está a 270 km da capital. O MAPA fica na Rua Voluntários da Pátria, esquina com Avenida Portugal, no Centro.
Itatiba
Fundado há mais de 20 anos, o Zooparque Itatiba, que é considerado o maior zoológico particular do Brasil, inaugurou em 2020 o maior museu de História Natural da América Latina, com uma exposição permanente intitulada “Viagem pela Evolução e Biodiversidade do Mundo”. Dentro de uma estrutura de 2.400 m², é possível conhecer a nossa pré-história, ver esqueletos de dinossauros brasileiros, a Era do Gelo e outros temas de história natural. A sala com esqueletos de dinossauros garante um passeio para toda a família em direção ao passado do planeta. Itatiba fica a 82 km da capital. Zooparque: na Rodovia D. Pedro I, km 95,5, no Paraíso das Aves.
Monte Alto
O Museu de Paleontologia “Prof. Antônio Celso de Arruda Campos” de Monte Alto foi inaugurado em 1992 para preservar fósseis descobertos na região de Ribeirão Preto. No laboratório e na área expositiva, o visitante encontrará painéis informativos e etiquetas que facilitam a compreensão dos objetos. Entre as atrações, o setor “Caminhos da Vida” explica sobre a evolução e a diversidade de fósseis, além de exibir esqueletos de dinos gigantescos e réplicas em impressão 3D. O Museu foi modernizado para difundir ainda mais a Paleontologia e proporcionar melhor afluxo de visitantes ao acervo. Monte Alto fica a 356 km de São Paulo. O Museu está situado na Rua Quinze de Maio, s/n, no Centro.
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Rio Claro
O Museu de Paleontologia e Estratigrafia “Prof. Paulo Milton Barbosa Landim”, do Instituto de Geociências e Ciências Exatas da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), foi criado em 1992. O Museu tem feito o arquivamento e a exibição ao público de seu acervo, com coleções de fósseis e rochas sedimentares. Entre suas atrações pré-históricas, estão trilobitas (artrópodes que são parentes de crustáceos e insetos), réplicas de peixes, plesiossauros (répteis marinhos) e pterossauros (répteis voadores) do período Jurássico e outros animais que viveram em território brasileiro há centenas de milhões de anos. Rio Claro fica a 176 km da capital e o Museu no CP 199, Avenida 24 A, 1515 – Bela Vista.
Santo André
Localizado em Santo André (no Grande ABC), o Sabina Escola Parque do Conhecimento é um Centro de Ciências que busca difundir a história da evolução da vida na Terra através de exposições interativas e lúdicas. O espaço possui esqueletos e réplicas de dinossauros gigantescos, além de um pinguinário, simuladores, um aquário, um jardim sensorial e um planetário, toda uma estrutura para atender escolas e público em geral. Santo André é vizinha da capital paulista e o Parque Sabina está situado na Rua Juquiá, s/n (com entrada na altura do n. 135).
São Carlos
O Museu da Ciência Prof. Mário Tolentino oferece ao visitante espaços interativos, com foco na aprendizagem lúdica das ciências. Além dos experimentos de física, a instituição, inaugurada em abril de 2012, tem espaços interativos, conta com um auditório de 56 lugares (para seminários, palestras e outras atividades culturais). Na área de exposições, há réplicas de esqueletos de um Abelissauro e de um Anhanguera (uma espécie de pterodáctilo que viveu no Brasil), ambos do período Cretáceo, de há 112 milhões de anos. São Carlos está a 231 km da capital e o Museu fica na Praça Coronel Salles, s/n, no Centro.
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Taubaté
Inaugurado em julho de 2004 pela Prefeitura de Taubaté, o Museu de História Natural é administrado pela Fundação de Apoio à Ciência e Natureza (FUNAT). O cientista Herculano Alvarenga, que motivou a criação do Museu, foi o descobridor de um esqueleto de dinossauro batizado de Paraphysornis brasiliensis, que viveu no Vale do Paraíba há 23 milhões de anos. O espaço tem 600 m², conta com um auditório para 100 pessoas e seu acervo reúne milhares de peças, desde os gigantescos dinossauros até insetos pequenos. Taubaté fica a 135 km da capital. O Museu é na Rua Juvenal Dias de Carvalho, 111, no Jardim do Sol.
Uchoa
Inaugurado em 2016, o Museu de Paleontologia Pedro Candolo, de Uchoa, foi o resultado de mais de três décadas de pesquisas científicas. São mais de 700 fósseis em exposição, entre eles quatro dinossauros (três carnívoros – o Megaraptora, o Thanos simonattoi e o Maniraptora – e um herbívoro – o Titanossauro) que foram descobertos na região de São José do Rio Preto. Os paleontólogos também encontraram e catalogaram insetos, fósseis de peixes e crocodilos pré-históricos, bem como o de uma minitartaruga. Uchoa fica a 416 km de São Paulo. O Museu, na Praça Farmacêutico Bruno Garisto, s/n.