Marília

Negociação salarial no comércio deve unir Acim e Sindicato

Encontroreuniu dirigentes da Acim e presidente do Sindicato do comércio, Pedro Pavão – Divulgação
Encontroreuniu dirigentes da Acim e presidente do Sindicato do comércio, Pedro Pavão – Divulgação

A negociação salarial e de benefícios sociais para empregados no comércio deve Marília deve acontecer com maior envolvimento dos dirigentes e associados ligados à Acim (Associação Comercial e Industrial de Marília). A intenção da entidade é influenciar mais nas decisões e propostas patronais para o acordo.

A primeira medida neste sentido foi anunciada após em encontro nesta quinta-feira. A primeira assembleia para discutir as propostas será feita no auditório da Acim, com a convocação de empresários pelas duas entidades.

O encontro teve a participação de diretores da associação e do presidente do sindicato patronal, Pedro Pavão. Para Pavão, foi um bom encontro, embora seja discussão “preliminar”.

A data-base da categoria é 1º de setembro. Segundo Pavão, é cedo para antecipar como será a negociação ou a participação dos lojistas, o que só deve ser discutido depois que os comerciários apresentarem sua pauta de reivindicações.

Por força de lei, apenas o Sindicato representa os lojistas na negociação, mas as decisões – aprovar ou rejeitar acordos e cláusulas – dependem de assembleias e discussões de cada categoria.

“Os comerciários fazem assembleia no dia 31, devem definir as propostas que vão nos apresentar. Temos que aguardar essas propostas mas já definimos que faremos uma assembleia no auditório da Acim”, explicou Pavão.

A medida envolve duas inovações nas discussões: a aproximação entre o sindicato e a associação e uma tendência de tornar a regulamentação do trabalho nas lojas de rua mais próximas da regulamentação especial que beneficia lojas de shoppings e supermercados.

Em nota distribuída à imprensa, o presidente da Acim, Libânio Victor Nunes de Oliveira aponta risco de demissões como forma de cortar custos nas lojas do comércio tradicional de rua.

“Vamos marcar um encontro aqui na Acim, com todos os comerciantes, associados ou não, para que possamos ajudar na negociação, dentro daquilo que é possível ser feito para continuar funcionando, do contrário, as medidas serão drásticas para todos. Ninguém quer fechar ou dispensar funcionários, mas a pressão hoje tende para esses dois caminhos.”.