Marília

Neta cria livro com textos de avô aposentado em SP e inclui poesia para Marília

Neta cria livro com textos de avô aposentado em SP e inclui poesia para Marília

Pensamentos de um contabilista aposentado, com 76 anos de idade e há muitos afastado de Marília, viraram um livro organizado por uma neta em São Paulo em obra que inclui uma poesia de homenagem a Marília, a cidade onde ele cresceu e passou fase decisiva de sua vida.

Arnaldo Rodrigues de Oliveira Borges. Nasceu em Cafelândia em 1945 mas passou toda a infância e adolescência em Marília, onde fez também sua formação profissional como contador.

Decidiu mudar para São Paulo por novos desafios de trabalho e vida pessoal. Casado, com três filhos e hoje quatro anos, não perdeu o contato e nem o amor pela cidade.

Durante toda a vida produziu textos, poesias e anotações. A família conta que foi sempre um apaixonado por arte e cultura, fazia pesquisas e produção nesta área, além de debater qualquer tema com entusiasmo.

O livro começou a surgir quando uma neta, Mayara, foi ajudar a organizar documentos, arquivos e outros materiais do avô. Encontrou os vários textos, as poesias e pensamentos e decidiu que eles valeriam uma publicação.

A obra acabou direcionada a pessoas próximas e alguns exemplares chegaram a Marília. Estão na Biblioteca e com amigos da família.

O Livro do Meu Avô, nome que Mayara deu à obra, tem lugar especial para a cidade em uma poesia. Veja abaixo:

Marília

Eu te saúdo, sol da minha infância
potente mãe da natureza
tua glória é sempre eterna
são ricos diamantes de beleza
sei que serão longos teus dias
pois tudo a beleza te reserva
símbolo de amor e liberdade
pois quem te vê o amor conserva
deixa-me soltar louvores
ao céu que me deu bela cidade
da vitória e paz cantar
símbolo de amor e liberdade
porque o ar aqui é puro
parece que é Deus quem exala
os campos se reverdecem e
o céu parece opala
aqui passei minha infância
e os memoráveis dias de outrora
essa infância feliz e bela
que muito além se desenrola
conheci flores e um ar cheiroso
e o meu coração palpitou enleio
quero em hora de calmas
do teu amor, morrer em seio