Construtores, empreendedores e o mercado imobiliário em geral vão pagar mais caro para lançar novos empreendimentos na cidade. O Daem reajustou em 26,8% o valor a ser depositado para o Fundo de Abastecimento, uma cobrança ciada pelo ex-prefeito Vinícius Camarinha em 2015.
A cobrança financia um fundo para investimentos em obras de abastecimento. Até a criação da nova norma, os empreendimentos eram obrigados a oferecer alternativas de abastecimento próprias em cada loteamento.
Em julho de 2013 o Daem baixou o ato 175 que altera esta exigência e transformou os gastos dos loteadores em políticas públicas de abastecimento.
Desde o lançamento, o Daem cobrava R$ 1.000 por unidade do empreendimento – casa ou lote. Um condomínio de 300 unidades pagava R$ 300 mil. Com o reajuste, a tarifa subiu a R$ 1.268,00 por unidade.
Assim, em vez de fazer pequenos poços a cada novo empreendimento, o Daem criou forma de financiar obras de poços profundos e reservatórios, que atendem melhor as necessidades da cidade.
Como o valor entra no custo de implantação dos bairros, ele também reflete no valor final de terrenos ou moradias oferecidos.
O modelo criado para o fundo de abastecimento de água pode ser repetido no futuro para criar fundo de obras de afastamento e tratamento de esgoto.
Para isso o Departamento precisa concluir as obras de estações de tratamento já iniciadas. Quando oferecer o serviço, pode criar cobrança especial para ele, além de aumentar o valo cobrado na conta os usuários.