Abandono e novos riscos

Obras fecham caixas de água contra dengue em prédios abandonados

Obras fecham caixas de água contra dengue em prédios abandonados
Obras fecham caixas de água contra dengue em prédios abandonados

Obras fecham caixas de água para conter riscos de dengue e proliferação de mosquitos no conjunto de prédios abandonados CDHU, na zona sul de Marilia,

Os serviços abrangeram inspeção e fechamento das aberturas das entradas de 14 caixas d’água do antigo condomínio.

O trabalho é resultado de uma vistoria que as equipes de controle fizeram no começo do ano para monitorar situações de risco.

O condomínio, com 880 apartamentos, virou um bairro fantasma após interdição e desocupação por riscos de desabamento.

Sofreu série de saques e danos para retirada de telhas, fios e canos. Acumula mato, restos de material de construção e tinha as caixas abertas.

Obras fecham caixas de água contra dengue em prédios abandonados

 “Estamos trabalhando para evitar a procriação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Além disso, diminuir risco de acidentes com crianças no local”, explicou o secretário de Obras Públicas, Johnny Mota.

Prédios abandonados

A manutenção é uma medida paliativa de emergência enquanto não há destinação sobre destino do espaço. Há um pedido para que a Prefeitura e a CDHU cerquem o conjunto.

Há ainda expectativa de construção de novos empreendimento para receber de volta as famílias que perderam seus apartamentos.

Atualmente a prefeitura paga auxílio-moradia aos ex-moradores do local, com valor de R$ 1 mil. Além disso, pagou a mudança para todas as saídas.

E a cidade vai gastar mais. Há por volta de três centenas de pedidos de indenização pelo risco e danos morais na perda dos imóveis. Grande parte delas tem condenações.

Tudo fruto de anos de abandono durante discussão judicial sobre recuperação do espaço. Prefeitura e a empresa CDHU, do governo do Estado, pagam a conta. Mas o dinheiro é do contribuinte.