Quase oito meses após a divulgação de imagens de um projeto para ampliação e modernização do terminal de passageiros no aeroporto de Marília, a prefeitura da cidade não recebeu qualquer pedido para liberação da obra.
A informação é da Secretaria de Planejamento Urbanístico, responsável pela análise dos critérios técnicos e liberação dos projetos.
“Só conheço o que saiu pela mídia, não recebi qualquer informação direta ou apresentação oficial do projeto. E obrigatoriamente precisa passar pela secretaria”, disse o secretário José Antonio ALmeida
Quando anunciou a proposta do investimento, a empresa responsável pela administração do aeroporto apontava até chance de começar investimentos ainda em 2023.
A implantação de novo terminal na cidade está inserida nas obrigações da empresa após leilão de concessão do aeroporto, concluída em julho de 2021. Inicialmente previa a construção de um novo terminal na cidade. O contrato prevê 30 anos de concessão.
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O projeto apresentado em agosto do ano passado é de um prédio com dois andares, que terá a área de embarque no térreo e o desembarque no primeiro piso e um boulevard com áreas comerciais e de serviços.
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A área total do novo terminal é de 2.000 m2 o que vai triplicar a capacidade do aeroporto de Marilia.
O consórcio responsável pela rede VOA prevê investimento de R$ 3,5 milhões para ampliar a capacidade de embarque de passageiros e a implantação espera a aprovação dos projetos pela prefeitura.
A obra foi programada para seis meses de execução. O Boulevard a ser integrado ao espaço terá 600m² de área e espaço para abrigar até 30 lojas e prestadores de serviços.
A expectativa é que o terminal possa atender até três aeronaves ATRs simultaneamente, ou seja, pouco mais de 200 passageiros – os modelos, bimotores, transportam até 74 passageiros-.
A proposta estabelece ainda que o Ipê, árvore símbolo de Marília, que fica defronte ao terminal, será preservado na reforma.
A Rede Voa representa consórcio formado pelas empresas VOANW e VOASE que em julho de 2021 venceu leilão em concorrência internacional e assumiu o Bloco Sudeste de aeroportos estaduais concedidos – Marília e mais dez, com Ribeirão Preto como base principal.
