O Ministério Público de São Paulo) e a Polícia Federal deflagraram na manhã desta terça-feira (13/11) a Operação Callichirus em quatro cidades do Estado para investigar pagamento de propina e lavagem de dinheiro na terceirização de serviços para o Daerp (Departamento de Água e esgoto de Ribeirão Preto).
Entre as empresas investigadas está a Aegea, a segunda maior companhia privada de saneamento do país, e que em 2016 foi uma das candidatas ao fracassado processo de privatização dos serviços do Daem (Departamento de Águia e Esgoto de Marília). A licitação, que privatizaria os serviços de abastecimento de água e esgoto na cidade, acabou suspensa por medidas judiciais e anulada pelo prefeito Daniel ALonso após sua posse em janeiro de 2017.
A investigação representa a 5ª fase da Operação Sevandija, para cumprimento de mandados judiciais de prisões e buscas domiciliares e em empresas.
Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em residências e sedes de empresas em São Paulo, Mauá, Indaiatuba e Santa Bárbara D’oeste, além de quatro mandados de prisões, todos expedidos pela 4ª Vara Criminal de Ribeirão Preto.
Os presos são suspeitos de pagamento de propina e de lavagem de dinheiro ligados à contratação milionária de empresa pelo Daerp, que teria sido mantido mesmo depois da operação Sevandija ser deflagrada.
Em nota, a empresa informou que colabora com as autoridades e que desconhece qualquer irregularidade.