O Ministério Público pediu à 1ª Vara Criminal de Marília o compartilhamento de provas em processo com 28 acusados pela Operação Synthlux em Marília para abastecer nove casos individuais na cidade, em Bauru e Ourinhos.
A operação, deflagrada em fevereiro deste ano pela Dise (Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes) de Marília, acusa formação de uma organização na cidade para venda de drogas sintéticas e haxixe em diversos pontos do país.
O cumprimento das ordens de busca e apreensão, além de outras informações levantadas no procedimento, provocaram sete processos individuais contra acusados na cidade, um em Bauru e um em Ourinhos.
“Os réus acima relacionados respondem em separado a ações penais sob a imputação de crimes de tráfico de entorpecentes (processos acima relacionados) e elementos de prova produzidos na ação penal e medidas cautelares epigrafadas podem servir à prova dos fatos apurados naqueles autos”, diz o promotor no pedido.
A operação relevou envolvimento de jovens de classe média e alta. A combinação do tráfico de drogas sintétias com as vidas luxuosdas dos acusados inspirou o nome da operação.
Além da autorização de compartilhamento das provas, a inclusão dos documentos ainda vai depender de pedidos a serem apresentados em cada um dos processos para que os documentos sejam aceitos.
A Synthlux, coordenada pelo delegado João Carlos Domingues em Marília, produziu levantamento de mensagens em telefones, postagens, fotos e outros documentos.
Levantou também dados de movimentação bancária, informações sobre patrimônio pessoal e uso de notas fiscais frias que levaram a uma investigação de lavagem de dinheiro.