Marília

Orçamento da Unesp Marília acaba em 3 meses, diz página de alunos

Orçamento da Unesp Marília acaba em 3 meses, diz página de alunos

Uma página criada por estudantes da Unesp para discutir os protestos, ocupação e paralisação de alunos no campus de Marília divulgou nesta quarta-feira que o orçamento da Universidade vai acabar em três meses e não haverá recursos para manutenção básica do prédio.

O Giro Marília procurou a direção da Unesp na cidade para repercutir as informações mas não conseguiu contato. O diretor, José Carlos Miguel, estaria em uma vídeo-conferência e só deve estar disponível no início da noite. Assim que tenha a versão da Universidade, o site vai atualizar a matéria.

Segundo a postagem dos estudantes, os números teriam sido apresentados durante encontro da Congregação, reunião que envolve os diferentes setores envolvidos na gestão e funcionamento da universidade, que aconteceu na noite desta terça.

“Você sabia que a UNESP-FFC, universidade que você estuda tem dinheiro apenas para os próximos 3 meses? Que dentro de 3 meses faltará dinheiro até para comprar papel higiênico? Que não teremos mais dinheiro para, se quer, comprar produtos de limpeza para limpar as salas de aula?”, diz a mensagem da página Greve e Ocupação.

A postagem provocou pedidos de detalhes sobre a fonte das informações. Uma das estudantes diz então que os dados foram apresentados na Congregação mas que em breve devem estar disponíveis para acesso pela internet.

“A planilha orçamentária estará disponível na página da Unesp Marilia ate essa sexta-feira dia 24. E assim q tivermos em mãos estaremos expondo na assembleia geral dos estudantes.”

Além dos protestos de estudantes, a Unesp atravessa greve de funcionários e docentes em campanha salarial por reajuste de quase 13% além de cláusulas para melhorias das condições de trabalho e ensino. A universidade oferece 3% de reajuste. A greve atinge também USP e Unicamp.

O governador Geraldo Alckmin afirmou nesta quarta-feira que não vai tomar qualquer medida em relação à greve e que as universidades têm autonomia para negociação e definição de orçamentos.