O projeto do orçamento-geral de Marília para 2024 chegou à Câmara de Marília com a previsão de R$ 1,6 bilhão de recursos a serem gerenciados pelo prefeito Daniel Alonso em seu último mandato.
O valor representa um crescimento de quase 170% em relação ao primeiro orçamento gerenciado por Daniel, que foi de R$ 626,73 milhões em 2017.
O número é também 9,4,5% maior que o valor projetado para este ano. E apesar das muitas queixas da administração sobre queda de receitas há previsão de correção dos valores em todas as áreas de receita.
O maior destaque no aumento de arrecadação é da Emdurb, que vai dobrar seu orçamento dos R$ 17 milhões apontados neste ano para R$ 34,8 milhões em 2024.
Esse milagre do crescimento é provocado pela projeção com arrecadação proveniente das multas de trânsito, infladas pelos sistemas de radares e de agentes de fiscalização nas ruas e muitas multas que os condutores nem sabem que receberam até a chegada da notificação.
A arrecadação com multas por infração na cidade pode chegar a R$ 25.992.000 no próximo ano, segundo as projeções da prefeitura.
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Apesar deste valor, a administração ainda deve promover um repasse de R$ 4 milhões para Emdurb como forma de garantir pagamento de alguns parcelamentos.
O repasse é feito porque os recursos das multas não podem ser usados para estes pagamentos e devem ser reinvestidos em melhorias para o trânsito da cidade.
O orçamento do Daem, a caminho da terceirização, cresceu 109,5% e passa a R$ 146.817.000. O Ipremm (Instituto de Previdência) terá R$ previsão de R$ 228.885.000, aumento de 16,7%.
O Instituto também deve ter repasses extras da prefeitura em virtude dos calotes por vários anos em que a prefeitura deixou de pagar contribuição patronal. A dívida com Ipremm, em parcelamentos, é de quase R$ 600 milhões.
Educação terá R$ 363.754.000,00, Saúde vai receber R$ 341.175.000,00 e na maioria dos casos se tratam de verbas carimbadas com destino certo de aplicação. Trabalho, Turismo e Desenvolvimento será a pasta com menor orçamento: R$ 3.299.000,00
