Marília

Outubro Rosa leva prevenção para a rua

Outubro Rosa leva prevenção para a rua

Uma ação para conscientizar a população da importância da prevenção ao câncer de mama, a doença que mais mata mulheres no Brasil, mas se diagnosticada precocemente, tem grande chance de cura. O grupo Amigos do Com, um dos organizadores do evento, distribuiu laços rosa em alusão ao Outubro Rosa, que acontece em todo o País e também no Mundo.

“Esta ação tem como objetivo a conscientização para prevenirmos a doença. Queremos envolver toda a sociedade. Por exemplo, durante todo o mês de outubro, motoristas e cobradores dos ônibus urbanos na cidade de Marília usarão o lacinho rosa, de lapela, para lembrar a campanha”, disse Mariela Ribeiro Nunes Cardoso, coordenadora de políticas para mulheres de Marília, ressaltando que algumas participantes superam a doença.

Como é o caso da secretária executiva, Maria Cristina Duarte Nakashima, 58 anos, que em um exame em dezembro de 2009, descobriu que tinha a doença. “Fui para a Santa Casa, iniciei o tratamento, fiz seis meses de quimioterapia, retirei a mama e mais o esvaziamento axilar, pois eu tinha um nódulo de nove centímetros na mama, que estava muito para trás e não aparecia. E como sou gordinha, não dei importância no começo”.

Ela conta que também realizou mais de 50 sessões de radioterapia, um ano de um tratamento parecido com a quimioterapia. Sofreu um ano com infecções e precisou montar um home care em casa devido aos cuidados. “Em outubro do ano passado eu me curei, mas foram três anos e meio de tratamento sério. Agora estou bem e agora resolvi ajudar as pessoas”, disse Maria.

Segundo ela, um grupo de reúne quinzenalmente na Santa Casa de Marília para trocar experiências sobre a doença e alertar outras pessoas para a prevenção.

Outra participante, a educadora Romilda Luzia Gianinni, 53 anos, disse que a ação visa dar maior visibilidade do grupo Amigos do Petio na cidade. “Eu também sou uma sobrevivente e superei o câncer de mama. Temos que descobrir a doença com antecedência. Antigamente o câncer de mama era uma sentença de morte. E hoje não. Temos uma alta incidência de cura”.