Marília

Padre Clécio deve deixar cidade até julgamento

Padre Clécio deve deixar cidade até julgamento

Após dois dias de mudança para retirar todos os seus pertences do apartamento paroquial que ocupava, o padre Clécio Ribeiro, pároco e reitor da Catedral São Bento afastado pela Diocese vai ampliar seu retiro e deixar a cidade enquanto o caso tramita no Tribunal Eclesiástico, em São Paulo.

O padre e sua família não informaram para onde irá, mas é certo que ele pretende ficar afastado de Marília e Tupã. O retiro obediente, sem alarde sobre o caso, há havia sido a postura adotada pelo pároco desde o afastamento, há uma semana.

O período de reclusão será usado também para analisar o processo aberto para seu afastamento, oficialmente tratado como destituição temporária. O pároco terá inclusive assessoria de um advogado especialista durante o processo, mas o nome não foi divulgado.

Como está em silêncio de forma dedicada à Igreja, o padre também recusa falar, mesmo que por parentes ou amigos, sobre os motivos do afastamento e sua linha de defesa.

Procurado pelo Giro Marilia, o bispo diocesano, Dom Luiz Cipolini, encaminhou mensagem em que  considera as informações já divulgadas adequadas para o momento.

“No momento, creio que a nota publicada no site da Diocese e tudo o que temos para informar. Agradeço pela busca da verdade na comunicação e conto com vossas orações para que o Reino de Deus cresça entre nós”, diz o bispo em mensagem ao site.

O site oficial da Diocese de Marilia já retirou do ar a designação de Padre Clécio como pároco na catedral. Padre José Orandi da Silva, 53 anos, sacerdote há 23 anos, responde pela gestão da paróquia.

Padre Clécio foi afastado na  noite de sexta-feira passada após celebração de missa e dois dias antes de formatura para turma de catequese que orientou durante dois anos.