Uma atualização do painel de obras paradas ou atrasadas no Estado de São Paulo aponta seis contratos em marília, com valores iniciais de R$ 3,2 milhões, que atingem diferentes áreas de interesse público.
A obra mais cara na lista é a adequação das condições de segurança no prédio do Paço Municipal, que inclui a Prefeitura e a Câmara da cidade. Contrato inicial é de R$ 1.185.679, dos quais R$ 980 mil teriam sido pagos.
A empresa responsável era a Alex Henrique Cruz Eireli, que foi contratada também para outra obra na lista, a de adequação de segurança no Camelódromo/Terminal Urbano da cidade.
Foi a mesma construtora que executou ainda projeto de adequação de segurança no Estádio bento de Abreu Sampaio Vidal. Apesar dos investimentos, o Estado foi liberado parcialmente para eventos.
As outras quatro obras da lista incluem ampliação da USF no Figueirinha, a reforma do centro de cultura para abrigar a Secretaria Municipal da área, benfeitorias na Emei Clara Luz.
Uma contratação sobre responsabilidade do DER (Departamento de estradas de Rodagem) para novas redes de aguas pluviais ao lado do condomínio Serra Dourada fecha a lista de projetos.
Em todo o Estado o Tribunal relacionou de R$ 31,23 bilhões investidos em 734 obras públicas que se encontram atrasadas ou paralisadas.
“O total que já foi gasto com esses empreendimentos, previstos para serem entregues entre 2009 e 2025, alcança o montante de R$ 15.464.708.776,38”, diz a publicação.
O empreendimento mais caro da lista, com R$ 10.598.943.127, sob responsabilidade do Governo do Estado, diz respeito a contrato firmado pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) com a empresa Siemens Mobility.
Com a previsão de readequações e ampliação do sistema de suprimento de energia de tração das Linhas 11 – Coral E 12 – Safira da CPTM, a obra deveria ter sido entregue em agosto de 2015.