Balanço de geração de empregos formais – com registro em carteira – divulgado nesta quarta-feira pelo Caged (Cadastro Geral de Empregos e Desempregados) do Ministério da Economia mostra Marília na contramão do quadro nacional. O país perder 43.196 registros formais enquanto a cidade teve saldo positivo: ganhou 163.
A cidade registrou 2022 admissões contra 1859 demissões. A variação positiva foi de 0,26%. Em 2019 Marília acumula 6.399 empregos formais contra 5.293 demissões e alta de 0,77%, que representa 476 vagas. E no acumulado de 12 meses o número é ainda melhor: variação postiva de 1.447 vagas com alta de 2,38%.
Apesar dos bons números a cidade acompanhou algumas situações negativas de nível nacional. O comércio, que perdeu mais vagas formais no país, também reduziu registros na cidade e perdeu 32 empregos formais em março. No ano o setor acumula 322 trabalhadores fora do mercado formal na cidade.
A construção civil, que também puxou o corte de vagas no país, teve perda de 45 vagas em março, mas acumula aumento de 64 registros formais em 2019. Veja tabela completa abaixo.
O resultado positivo da cidade é ainda mais significativo pelo quadro do Estado. São Paulo foi o segundo Estado em perda de vagas no mês, com – 8.007 vagas formais.
Bauru mostrou a mesma tendência e apesar de uma taxa menor de evolução também teve crescimento, com 221 novas vagas e alta de 0,19. Também tem acumulado semelhante no ano, com 0,74% de aumento.
Já Presidente Prudente registrou queda em março, com perda de 132 empregos formais. No ano tem alta de 105 vagas, com acumulado de 0,17% de aumento.
Apesar da forte queda em março, o saldo em todo o país também é positivo em 2019.
O salário médio das admissões registradas em março ficou em R$ 1.571,58, valor que, se comparado ao mesmo período do ano anterior, representa perda real de R$ 8,10 (-0,51%).