Um programa de partos humanizados desenvolvido na Maternidade Gota de Leite em Marília, atingiu marca de 72 procedimentos para gestantes de Pompéia e ganhou elogios de mães e destaque nos serviços públicos daquela cidade.
Com 30 leitos, a Gota atende 100% pelo SUS desde 2014 e o protocolo de atendimento às mães com equipe multidisciplinar faz sucesso.
“A maternidade do Hospital Gota de Leite é conveniada conosco e segue todos os protocolos e diretrizes estabelecidas pelo Ministério da Saúde, inclusive incentiva a presença de um acompanhante de livre escolha da mulher durante o parto”, explicou o superintendente do Departamento de Saúde em Pompéia, Rogério Teixeira Barbosa
Laura Letícia Canuto da Silva, de 17 anos, recebeu o acompanhamento desde o início da gestação pela USF “Dr. Flávio Faria Jordão” e chegou à maternidade com dilatação.
“Meu parto foi muito rápido. Parecia que eu estava em um hospital particular. A comida é muito boa, tudo é muito limpo e organizado. Todos são muito atenciosos, e o que eu achei legal foi que a médica até quis tirar fotos comigo e com meu filho, isso mostra o amor”, conta Laura, que deu à luz ao primeiro filho, Enzo Gabriel, ladeada do esposo Luann Diego.
As gestantes deixam o local 24 horas após o nascimento do bebê, uma medida com impacto em dignidade e eficiência, até que a Santa Casa de Pompeia volte a realizar novos partos.
O atendimento foi ainda uma solução para crise dos serviços em Pompéia, que não oferece o atendimento na Santa Casa até ajustes de procedimentos e estrutura. A Prefeitura da Cidade fez convênios com a Gota e com o Hospital Beneficente da Unimar.
Sophia da Silva Ruyz, é uma das crianças nascidas na maternidade em parceria com o Departamento de Higiene e Saúde. Os pais, Tais Gonçalves da Silva, dona de casa de 24 anos, e Leonardo Carvalho, marceneiro de 21 anos, elogiaram o atendimento.
“É uma experiência boa. O tempo todo tem alguém olhando, cuidando. Com a primeira filha foi diferente, pois ela nasceu de parto cesárea. Este segundo parto foi melhor. Cuidaram mais da gente”, conta Tais. “Em hospitais, você fica mais só do que acompanhada. Aqui não, pois eles dão mais atenção. Na hora da dor o que a gente mais quer é alguém da família por perto”, destaca.