O delegado da Polícia Federal Paulo Gustavo Maiurino, indicado hoje como novo diretor da PF, é mariliense, com fortes relações pessoais na cidade, e formado em direito pela Fundação Eurípides Soares da Rocha, hoje Univem.
Maiurino tem bases familiares na segurança: é filho do coronel Claudeonor Maiorino, que comandou o Batalhão da PM na cidade. Tornou-se delegado da PF em 1998. Ocupou série de cargos no governo federal e em governos estaduais, incluindo passagem como secretário estadual de Esportes, que o trouxe à cidade para anúncio de investimentos.
Recursos para obras, kits esportivos e montagem de jogos dos idosos, entre outros eventos, tiveram a participação de Maiurino na cidade.
O ex-secretário de esportes e hoje vereador Eduardo Nascimento disse que teve muitos contatos com Maiurino durante sua gestão no governo do Estado. “Toda vez falava de Marília, sua infância, frequência no Yara, educação na cidade”, afirmou. Em 2017 recebeu da Cãmara, na gestão do ex-presidente Wilson Damasceno, hoje secretário municipal de Direitos Humanos, uma homnagem como visitante ilustre.
Foi assessor especial de Segurança Institucional do STF (Supremo Tribunal Federal) na gestão do ex-presidente Dias Toffoli, também mariliense.
Atuou como chefe da Interpol no Brasil entre 2009 e 2010, assessor de Relações Internacionais da PF, chefe da Divisão de Organização e Métodos da Diretoria de Administração e Logística da PF e chefe do Serviço de Planejamento e Controle da Policia Federal.
O delegado é o terceiro mariliense a ocupar cargo de alto escalão no governo Bolsonaro. O secretário especial da Previdência, Bruno Bianco Leal, e a secretária Nacional do Consumidor, Juliana Domingues completam a lista.