Um grupo de ciclistas em Marília promove nesta sexta-feira, dia 12, um encontro em homenagem e memória á artista e cicloviajante venezuelana Julieta Hernandez Mantínez, assassinada de forma brutal na cidade de Presidente Figueiredo, no Amazonas.
A concentração dos ciclistas será feita a partir de 20h em frente ao Teatro Municipal, um tradicional ponto de saída para pedaladas na cidade.
O ato envolve mensagens de solidariedade à família, repúdio à violência, conscientização e mobilização. Acompanha um movimento internacional de protesto para defesa das mulheres.
“Pedalaremos por você, Julieta, todos os dias, carregando sua alegria de viver e sua coragem em desafiar o mundo e ser feliz! Sua importância transborda!”, destaca o chamado para o evento.
A manifestação em Marília lembra ainda a frase símbolo usada pela artista em sua conta de redes sociais: ‘minha casa é o movimento”.
Notícias Relacionadas
Véspera da votação
Reta final da eleição tem quatro novas pesquisas em Marília
Quatro empresas de pesquisa eleitoral registraram levantamentos de intenção de votos na reta final da campanha em Marília. Dois deles fazem estudos ela terceira vez na cidade: o Instituto Paraná e o Colectta Pesquisa. Em todos os casos, a divulgação dos resultados está programada para acontecer entre os dias 3 e 4. Mas a divulgação […]
Pagamento acelerado
Pedágios da SP-294 e mais rodovias da Eixo SP agora aceitam cartão de débito
Pedágios da rodovia SP-294 proximos a Marilia em mais estradas sob gestão da Eixo SP agora aceitam pagamento com cartões de débito por aprximação. A concessionária, responsável por 1.221 quilômetros de rodovias no Estado de São Paulo, iniciou a modalidade nesta segunda. Até o momento, o pagamento estava limitado ao uso de dinheiro em espécie […]
Julieta Hernández tinha 38 anos. Palhaça, cicloviajante e bonequeira, formou-se em veterinária, fez estudos na área do teatro e veio ao Brasil para estudar.
Vivia no Brasil desde 2015 e em 2019 começou a viajar de bicicleta para apresentações como ‘Miss Jujuba’ e passou por cidades de diferentes estados do norte e nordeste.
Perdeu contato com amigos durante uma viagem no dia 23 de dezembro. Depois de tentar sem sucesso pousadas em Presidente Figueiredo, localizou uma residência identificada como ponto de apoio a ciclistas.
Sua morte teria ocorrido durante reação a uma tentativa de furto de seu celular. A polícia identificou que ela sofreu violência sexual e teve parte do corpo queimada. Foi enterrada em um terreno próximo ao local em que foi morta.
O casal responsável pelo local foi preso e confessou o crime, embora com versões diferentes.
