Marília

Perguntar ainda é livre

Perguntar ainda é livre

Sem recado a ninguém em específico, mas como uma pergunta generalizada á propaganda tucana, que anda alardeando que o governador Geraldo Alckmin não foi pedir favor nenhum e que ajudar os Estados é obrigação do governo. Maravilha. Estamos certos de que então o governador vai começar a bancar as obras que os municípios precisam? Prefeitura também não precisa pedir nada, ajudar é obrigação do governo e a romaria de deputados e prefeitos na porta de gabinete é um equívoco? O atendimento é garantido a prefeitos e deputados de oposição também?

Ah, mas que a presidente é obrigada a ajudar com o problema da falta de água também não resta dúvida. Até porque não é um problema só de São Paulo, é de diferentes Estados, muitos dos quais com grande votação para presidente reeleita.

Fica com os livros, rapaz

Um operário de 22 anos, com emprego e alojamento em uma construtora da cidade, tentou assaltar uma estudante ontem. Não podia ser mais errado. E como já havia se perdido desde a ideia besta de assaltar alguém, continuou se perdendo. Lutou para pegar uma bolsa, falhou e levou um livro e um celular. Para correr da polícia jogou o livro fora. Foi preso, perdeu o celular e provavelmente o emprego.

Vá lá que pedreiro arruma emprego com certa facilidade, mas arruma ainda mais fácil um aparelho de celular por aí. O que dá trabalho arrumar e usar é livro. Ficasse um pouco mais de tempo com livros na mão, o tal pedreiro talvez nem quisesse roubar ninguém. Gostasse mais de livro, ele talvez nem precisasse ser mais pedreiro. Vá lá que tem muito bandido letrado por aí, que livro não é garantia de índole boa a ninguém.

Mas pode acreditar, sem livro é mais difícil.

ALÔ POLÍCIA

Não é novidade na cidade e com certeza a bandidagem já sabe, alguns cidadãos não. Conseguir falar no 190 não é mais como era antigamente. A ligação cai em espera, são poucos os policiais para atendimento. Imagine dois ou três bandidos em trotes para travar as linhas e a facilidade que outros bandidos têm para agir? Falando assim, com problemas diretos e específicos, dá para acelerar aquela ideia de mais policiais?


NA FAIXA

Importantes obras de recuperação do asfalto estão em diferentes ruas da cidade. Boa parte delas com faixas para informar o cidadão sobre o trabalho do poder público. Bacana. Mais bacana ainda se o trabalho fosse um mutirão um pouco mais acelerado e as obras andassem mais rápido e com maior volume antes da chuva chegar.

Em frente ao HC, buracos prejudicam ambulâncias. Na zona norte tem ruas – e avenidas – em que a buraqueira prejudica os ônibus. E em toda a cidade tem muito buraco prejudicando motoristas. Só falta mesmo é o cidadão comum começar a espalhar faixa do tipo “aqui não tem obra” ou “aqui ninguém trabalhando”.