Marília

"Povo solidário"; marilienses mandam notícias e imagems após terremoto no México

"Povo solidário"; marilienses mandam notícias e imagems após terremoto no México

“Em nosso prédio a estrutura não foi abalada. Somente danos menores. Regressamos para o apartamento. Me chama a atenção como o povo é solidário”. É esta a mensagem do mariliense Luiz Carlos Morelli da Silva, que está em Santa Fé, no México, e acompanha com a família a reação à tragédia do terremoto que atingiu o país há 12 horas.

Morelli é uma das duas famílias da região identificadas pelo Giro no México. Milena Menin, de Vera Cruz, também está no país a trabalho. Enviou mensagens pelas redes sociais para avisar familiares que está bem.

“Pessoal, estou bem graças a Deus porém ainda assustada. A cidade ainda está um caos, muita gente pedindo ajuda, muitos ainda nos escombros”, disse Milena na postagem.

O terremoto atingiu magnitude 7,1 e quase 2 milhões de pessoas na Cidade do México ficaram sem eletricidade e as linhas telefônicas entraram em colapso. Ainda não há números sobre mortos ou danos.

[movie_id#420]“Muita gente sem energia em suas casas, escolas e comércio fechados, pelo menos 20 prédios condenados na capital, Cidade do México. E em maio à tragédia, está em curso uma grande frente de ajuda das pessoas, com vários centros para receber material para os sobreviventes”, conta o mariliense Luiz Carlos Morelli, que ainda tem amigos e familiares na cidade. Ele está no México há dois anos. Mora com a família – esposa e três filhos – e diz que supermercados e alguns estabelecimentos seguem abertos.

“Ainda é muito cedo para ter um diagnostico completo. Tem muita gente ajudando com doações e ate mesmo ajuda voluntaria nos locais afetados”, explica.

[movie_id#421]O epicentro foi a cerca de 12km de Axochiapan, no Estado de Morelos (centro do país), mas o tremor de terra foi sentido na Cidade do México. Luiz Carlos Morelli divulgou mensagem que recebeu com orientações sobre as condições de atendimento, a previsão é que em algumas horas termine a buscas por sobreviventes.

“Os serviços de urgência têm capacidade de resposta, não é como em 85”, diz a mensagem, que lembra terremoto ocorrido há exatamente 32 anos, que deixou dez mil mortos.