Marília

Prefeitura apresenta orçamento e descarta novos concursos

Prefeitura apresenta orçamento e descarta novos concursos

Audiência Pública realizada hoje (22) na Câmara de Marília apresentou a proposta do Orçamento de Marília para 2015 – projeta arrecadação de R$ 834.063.009 no próximo ano – e descartou por enquanto novos concursos para contratação de servidores. Segundo a exposição dos secretários Rodrigo Zotti ( Economia e Planejamento) e Sérgio Moretti (Fazenda), a cidade está no limite dos gastos do orçamento com salários e continuará usando empresas terceirizadas para executar novos serviços.

Participaram da apresentação os secretários e os vereadores Luiz Eduardo Nardi, Bássiga Goda, Cícero do Ceasa, Marcos Rezende, Samuel da Farmácia, Silvio Harada e Wilson Damasceno.

A projeção de arrecadação já havia sido indicada em setembro, quando a prefeitura apontou queda de receitas e de arrecadação. Tradicionalmente a cidade arrecada mais do que o previsto e transforma estes créditos em autorizações esporádicas de gastos que são definidos e encaminhados durante o ano. Estes créditos acabam tratados como cheques em branco para a administração.

Ontem durante a audiência os secretários destacaram ainda que parte da receita municipal advém de transferências federais e estaduais, a verba recebida é vinculada aos programas a que se destina. Assim, é proibido o investimento da verba “carimbada” em outras áreas.

A prefeitura projeta arrecadar R$ 623.464.350,00. A administração terá ainda R$ 60,175 milhões do DAEM (Departamento de Água e Esgoto de Marília), R$ 66,4 milhões do IPREMM (Instituto de Previdência do Município de Marília), R$ 77.624.774,00 para a FUMES (Fundação Municipal de Ensino Superior de Marília), R$ 427 mil para FUMARES (Fundação Mariliense de Recuperação) e R$ 5.971.885,00 à Emdurb (Empresa de Desenvolvimento Urbano e Habitacional de Marília).

O orçamento prevê gasto de R$ 84.998.000,00 com pessoal e encargos (exceto saúde e educação); e pagamento de R$ 23,560 milhões em dívidas do município. Segundo cálculo, as dívidas de precatórios – ordens judiciais de pagamentos – devem consumir orçamento da cidade por pelo menos dez anos.

O município precisa pagar ainda R$ 8,460 milhões em dívidas com o Instituto de Previdência do Município.