O prefeito Daniel Alonso assinou o contrato junto à Caixa Econômica Federal para a construção da ETE (Estação de Tratamento do Esgoto) da Bacia do Palmital, última obra para implantar tratamento em toda a rede de coleta do esgoto na cidade. O investimento passa dos R$ 42 milhões e, depois do processo licitatório, serão cerca de 20 meses para a construção da nova bacia.
O valor inclui e R$ 19 milhões em recursos da União e R$ 23 milhões de recursos próprios da Prefeitura de Marília.
“A construção dessa bacia será mais um grande desafio da nossa gestão, como as outras, tivemos que lutar muito junto ao Governo Federal e Caixa e também desembolsar um bom valor de investimentos dos cofres da Prefeitura”, disse Daniel Alonso.
A bacia do Palmital será construída nas proximidades do distrito de Dirceu. Ela vai atender uma população de 109 mil pessoas das zonas Leste e Norte. A nova bacia vai receber por segundo cerca de 270 litros de esgoto.
A construção das estações para as três bacias que recebem esgoto por córregos da cidade (Pombo, Barbosa e Palmital) vai consumir só no mandato de Daniel ALonso R$ 88 milhões, sendo R$ 46 milhões para as bacias do Pombo e Barbosa e R$ 42 milhões para a Palmital.
As obras para as bacias do Pombo e Barbosa deverão ser concluídas até o final de agosto de 2019. A bacia do Pombo vai receber 209 litros por segundo e atenderá uma população de 47 mil pessoas das zonas Oeste e Norte. Já a Bacia do Barbosa atenderá 85 mil pessoas do Centro e Zona Sul com 231 litros por segundo de esgoto.
A famosa “obra do século” passou por diversas paralisações e denúncias de superfaturamentos nos governos anteriores e se arrasta desde 1994, ou seja, há 25 anos.
Segundo a prefeitura, por conta dessas paralisações na obra durante esses anos, muitas etapas realizadas e materiais empregados se perderam com o tempo.
A administração aponta gastos de R$ 6 milhões para a recuperação da obra. “Muita coisa se perdeu nesse tempo, praticamente foi dinheiro público jogado fora. Nós estamos tendo a responsabilidade de refazer a obra do zero e não deixar nada estragar”, disse Daniel Alonso.