A Prefeitura de Marília anunciou no final desta manhâ que o governador João Doria vai estar em Marília na manhã desta terça-feira para acompanhar a aplicação da primeira dose da CoronaVac em profissionais do Hospital das Clínicas. A vacinação será feita às 13h no Hospital.
O Governo de São Paulo iniciou na manhã desta segunda-feira o envio de vacinas para hospitais-escolas que serão os primeiros a receber doses no interior do Estado. Prevê a liberação de doses para Marília no início da tarde, com chegada até o início da noite.
As doses de Marília estarão em comboio que sai à tarde com três caminhões saem em direção aos HCs de Ribeirão Preto (USP) e Marília (Famema), bem como ao HB de Rio Preto (Funfarme).
A diretoria do Complexo HC Famema passa a manhã em reuniões para organizar a estrutura e logística da imunização entre os funcionários e ainda não divulgou detalhes dos procedimentos.
Às 8h da manhã, dois caminhões saíram do Centro de Distribuição e Logística (CDL) da capital: um com 4,4 mil doses em direção ao HC de Botucatu (Unesp), que inicia a imunização às 15h de hoje; e outro com 4 mil vacinas rumo ao HC da Unicamp, que começa a vacinar seus trabalhadores de saúde às 16h de hoje.
Cada hospital será responsável pelo preenchimento dos sistemas de informação oficiais definidos pela Secretaria da Saúde para monitoramento da campanha.
Os Hospitais das Clínicas de Campinas, Botucatu, Ribeirão Preto, Marília e o Hospital de Base de São José do Rio Preto. No total, cerca de 60 mil profissionais que atuam nesses hospitais serão imunizados contra a COVID-19 com a vacina do Butantan.
Além disso, desde às 7h, já estão sendo aplicadas trabalhadores do Complexo do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, da capital.
A campanha começou ainda ontem, minutos após aprovação do uso da vacina do Butantan pela Anvisa. Somente no domingo foram vacinados 112 pessoas.
Entre elas as duas primeiras brasileiras a serem vacinada no país: a enfermeira Mônica Calazans, da UTI do Instituto de Infectologia Emílio Ribas; representando tanto os profissionais de saúde quanto a população indígena, a técnica de enfermagem e assistente social, Vanuzia Santos, do povo Kaimbé, foi a primeira indígena a ser vacinada no Brasil.
A partir de amanhã, grades de vacinas e insumos também serão enviadas a polos regionais para redistribuição às Prefeituras, com recomendação de prioridade a profissionais de saúde que atuam no combate à pandemia.
Os municípios também deverão imunizar a população indígena com apoio de equipes da atenção primária do SUS, segundo as estratégias adequadas ao cenário local.