A Prefeitura de Marília registrou nesta sexta-feira sua adesão ao consórcio da FNP (Frente Nacional de Prefeitos) formado para que os municípios possam adquirir vacinas contra o Coronavírus.
“O momento é delicado, pede o cuidado de todos nós, e a vacinação do maior número de munícipes é o que trará mais segurança. A falta de doses suficientes tem trazido demora para a vacinação. Desde o início estamos empenhados em progredir nesse sentido. O nosso esforço é para salvarmos vidas”, explica o prefeito Daniel Alonso.
A obrigação de adquirir imunizantes para a população é do Governo Federal. No entanto, diante da situação de extrema urgência em vacinar a população para a preservação da saúde e para a retomada segura das atividades e da economia, a FNP resolveu mobilizar a formação do consórcio.
O consórcio deve ser formalizado até o final de março e o prazo para adesão dos municípios termina nesta sexta.
Deve ser ainda elaborado um modelo de projeto de lei para ser enviado às câmaras municipais para que as cidades participem das compras.
A ideia é que as prefeituras possam comprar as vacinas caso o Plano Nacional de Imunização (PNI), coordenado pelo Ministério da Saúde, não seja capaz de suprir toda a demanda.
“O consórcio não é para comprar imediatamente, mas para termos segurança jurídica no caso de o PNI não dar conta de suprir toda a população. Nesse caso, os prefeitos já teriam alternativa para isso”, explicou o presidente da FNP, Jonas Donizette, durante a reunião de lançamento da iniciativa.
São avaliadas formas de financiar a aquisição dos imunizantes. Há três possibilidades principais: recursos do governo federal; financiamento por organismos internacionais e doações de investidores privados brasileiros.