A Prefeitura de Marília instaurou nesta terça-feira um processo administrativo para investigar denúncia de falsificação em documento apresentado pela Associação Feminina de Marília Maternidade Gota de Leite em processo de chamamento público para terceirização de serviços na saúde.
A denúncia foi apresentada por uma fonoaudióloga, que é servidora municipal. No dia 25 de julho ela disse à Corregedoria do Município que não fez uma assinatura em seu nome que estaria em documento de termo de posse para eleição na associação.
A servidora foi designada como membro suplente da Comissão de Seleção do Chamamento Público e diz que ao analisar documentos do processo encontrou seu nome como parte do Conselho de Administração da Entidade.
Afirmou ainda que nunca foi convocada ou participou de qualquer tipo de reunião ou assembleia para eleição dos membros do Conselho de Administração.
“A depoente desconhece o documento e a sua suposta assinatura no
mesmo”, diz a portaria. O caso provocou anulação do chamamento aberto para terceirizar a gestão do Centro de Atendimento à Obesidade de Marília (CAOM) e do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest)
Um boletim de ocorrência foi registrado com denúncia de falsidade ideológica em que a servidora aparece como vítima,
A Gota de Leite ainda não se manifestou sobre o caso. Quando o chamamento foi anulado a associação divulgou nota em que nega qualquer irregularidade.
“A direção da Maternidade e Gota de Leite foi surpreendida com o teor da justificativa da anulação do chamamento público nº 009/2021 publicada no Diário Oficial do Município, na edição de 27/07/2022.
A Maternidade e Gota de Leite está tranquila quanto à lisura do processo de habilitação e provará nos autos.”