A Prefeitura de Marília e o Daem (Departamento de Água e Esgoto de Marília) anunciaram estado de alerta para o abastecimento de água e que apontam grave redução dos níveis dos mananciais de abastecimento na cidade. O comunicado pede consumo consciente com medidas para controle de desperdício.
Segundo o alerta a cidade enfrenta estiagem longa e cem dias sem chuvas significativas que possam garantir retomada dos reservatórios naturais usados para captação de água na cidade.
Citou a represa Cascata, que em muitos anos apresenta redução do volume de água, como ponto de atenção. Não citou recente caso de poluição ou advertência da Cetesb para não usar água da represa.
E não aponta nada que seja falha da administração na crise de abastecimento em meio a uma forte e determinada campanha para conseguir promover a concessão dos serviços do Daem à iniciativa privada.
“A estiagem prolongada deste ano praticamente secou os mananciais de superfície e, desta forma, tanto o Ribeirão Arrependido e Rio do Peixe, quanto a represa Cascata estão com seus respectivos volumes reduzidos”, disse o prefeito em exercício Cícero do Ceasa.
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O comunicado aponta ainda repetidos casos de furtos de cabos elétricos nas estações de tratamento, de captação e poços, que resultam em interrupções, e as queimas de bombas em decorrência da oscilação no fornecimento de energia.
O alerta diz que a represa Cascata deixou de ser usada no abastecimento em função do baixo nível de água e em compensação faz periodicamente o rodízio com destinação de água em reservatórios para suprir os bairros da zona Leste.
“Em decorrência disso, alguns pontos da cidade ficam temporariamente desabastecidos.”
Segundo o alerta, 70% do consumo de água numa residência está associado ao uso do banheiro, 10% em limpeza de calçadas e irrigação de jardins, 10% na área de serviço – incluindo lavagem de roupas – e 10% na cozinha – limpeza de louças, talheres e pratos.
