Representantes da Prefeitura, Câmara e direção da Unimed de Marília participaram de um encontro na manhã desta segunda-feira no gabinete do prefeito Daniel Alonso para discutir a crise de relacionamento provocada pelos novos planos de saúde e a ordem judicial que obriga Unimed a manter contatos com a Associação dos Servidores.
O encontro envolveu representantes jurídicos da Unimed e Prefeitura e terminou sem proposta de acordo e sem novidades. Por ordem judicial, a Unimed é obrigada a manter os planos contratados através da Associação dos Servidores.
Neste caso, os trabalhadores vão ter que pagar 100% da fatura, já que a prefeitura não pode mais fazer os repasses para a Associação como forma de contribuição patronal.
O encontro foi prejudicado por compromissos do prefeito já assumidos antes, como acompanhar a inauguração do Ambulatório do projeto Amor de Criança, na Unimar. Uma nova reunião nesta terça-feira pode definir propostas de novas medidas.
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A decisão judicial que obriga a Unimed a atender plano da Associação encerrou uma das crises provocadas pela troca de planos. A cooperativa havia estabelecido prazo até dia 30 para servidores aderirem ao novo plano.
O convênio com interveniência da Associação foi comprometido porque o Tribunal de Contas considera ilegal repasses da prefeitura para a entidade. A orientação do Tribunal foi a realização de uma licitação para contratação de plano. O processo foi feito e a Unimed ganhou.
Mas os novos modelos de contrato chegaram muito mais caros para parte dos servidores. Além disso, a Unimed cancelou de forma unilateral os planos com a Associação por falta dos pagamentos patronais.
A entidade entrou com uma ação judicial, rejeitada em Marília, mas conquistou em São Paulo uma liminar para obrigar a Unimed a manter os planos, mesmo que os trabalhadores tenham que pagar 100% da fatura. A liminar foi concedida na última sexta-feira.
