A Prefeitura de Marília informou na tarde desta terça-feira que a proposta da administração para acordo na campanha salarial dos servidores inclui pagamento de dívidas históricas, defendeu os índices de reajuste apresentados e diz que o salário dos servidores vai subir 5,74% se considerado o reajuste e o anuênio, que provoca um aumento de 2%.
“Paralelamente aos índices acima propostos a Administração Municipal se compromete a regularizar as dívidas referentes aos benefícios abaixo relacionados que tiveram seus pagamentos suspensos pelas Administrações anteriores”, diz um comunicado oficial. Veja as ‘dívidas’
-Licença prêmio (atrasos desde o exercício de 2008), estamos liberando o pagamento de R$ 200.000,00 mensal;
-Progressão por mérito, Esta administração já está providenciando a atualização das referências a partir do mês da publicação afim de evitar acumulo de valores e atrasos nos pagamentos, em relação as diferenças devidas desde o exercício de 2016 estaremos liberando o pagamento de R$ 300.000,00 por mês.
-Prêmio incentivo, será liberado a importância de R$ 80.000,00 mensal para pagamento dos valores devidos desde o exercício de 2016.
“Cabe-nos esclarecer que, o Município continua com sérias dificuldades financeiras, e em consequência de tais dificuldades, todos os esforços desta Administração tem sido no sentido de manter em dia o pagamento da folha mensal”, diz o comunicado.
“Por fim, esclarecemos que, a proposta apresentada tem por base estudos realizados considerando os valores atuais do gasto com pessoal da Prefeitura, e os limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal, de tal forma que, qualquer alteração nos valores propostos pela Prefeitura, incorreria em sérios riscos de descumprimento da legislação, além de comprometer gravemente a capacidade de pagamento do Município”, encerra a nota da prefeitura.
Os servidores reivindicam reajuste de 10%, que inclui reposição de perdas salariais desde 2017 e aumento real de 2% e equiparação do vale alimentação com o valor pago na Câmara: R$ 496. A proposta da prefeitura será votada em uma assembleia ainda nesta terça. Para o sindicato, a proposta é ‘indecente’.