A Prefeitura de Marília nomeou nesta terça-feira a educadora social Mônica de Vasconcelos para atuar como interventora na gestão do Cacam (Centro de Apoio à Criança e Adolescente de Marília) durante processo administrativo instaurado contra a entidade.
A medida foi tomada por encaminhamento da Corregedoria Municipal. A intervenção acontece após meses de sobrecarga e conflitos entre a gestão do Cacam e a administração.
Além de avançar na intervenção a prefeitura também lançou contratação de nova unidade do serviço, preferencialmente na zona sul.
É uma medida que o Cacam já esperava em função da superlotação na unidade da zona norte. Mantida com contrato para 20 crianças, chegou a atender mais que o dobro desse número.
Segundo a diretoria os repasses e suporte para estrutura, como mais funcionários, não cresceram com o volume de atendimentos.
A nova unidade vai nasceu com a previsão máxima de 20 crianças em atendimento e orçamento previsto de até R$ 978.703.
O atendimento envolve crianças com até 12 anos de idade. Inclui bebês. O acolhimento é feito a menores em situações de risco, abuso, violência ou abandono.
O serviço é previsto para funcionar como casa de proteção e passagem até que a Justiça encontre encaminhamento familiar da criança.
Para isso, a casa deve manter estrutura mais próxima possível de uma residência, quartos para até quatro crianças, banheiros com capacidade delimitada, área de estudo, sala de estar, jantar e outras condições gerais que situações de superlotação comprometem.