Marília

Prefeitura pede fim de greve em transportes e ameaça suspender contratos

Prefeitura pede fim de greve em transportes e ameaça suspender contratos

O prefeito Daniel Alonso divulgou em redes sociais um pedido para que a paralisação dos ônibus da empresa Grande Marília seja encerrada e ameaçou suspender os contratos com a empresa ou as duas empresas da cidade se houve prejuízos aos moradores.

A Grande Marília parou em uma greve de motoristas que surpreendentemente atingiu 100% da categoria após semanas de atrasos nos salários. A justificativa da empresa é queda de receita por meses com queda de passageiros na epidemia e quase dois anos sem reajuste de tarifa.

“Esperamos que as empresas resolvam essa pendencia com seus trabalhadores e voltem a trabalhar o quanto antes, sob risco de suspendermos esses contratos ou chamar uma nova ou novas empresas para trabalhar em nossa cidade. “

O prefeito disse que foi “surpreendido” pela paralisação, ocorrida um dia depois de um encontro com representantes da empresa. Afirmou que está em Brasília para dois dias de atividades e uma delas é discutir recursos para suporte às empresas.

“Nós reconhecemos que com a pandemia as empresas de transporte vêm sofrendo muito, desde março vêm nos procurando em busca de ajuda, de subsídios, de equilíbrio financeiro. Isso significa o que? Que a prefeitura teria que cobrir os prejuízos”, disse.

Afirmou que não vai usar recursos da prefeitura para esse suporte, que a crise do setor é nacional e que “a solução não pode cair sobre os recursos da prefeitura que estão diminuídos, estão escassos, e também não pode cair sobre a população”.

Lembrou o pedido de reajuste da tarifa, protocolado no final do ano passado com previsão de reajuste de 64% para elevar a tarifa de R$ 3,80 para R$ 6,24.  “Não posso admitir uma tarifa desse valor. A população de Marília, alias do Brasil todo, vem sofrendo muito nesse momento, desemprego, inflação a situação está muito difícil.”