A Prefeitura de Marília apresentou à Justiça um pedido de adiamento da interdição do camelódromo da cidade com ampliação do prazo para as obras de segurança no local.
O pedido foi protocolado pela Procuradoria Geral do Município que conseguiu também uma audiência com a juíza Paula Jacqueline Bredariol de Oliveira, da 1ª Vara Cível, para apresentar informações sobre o caso.
O encontro teve ainda a participação de representantes da Associação dos Comerciantes do Terminal Rodoviário Urbano de Marília que envolve quase 200 ocupantes de boxes no espaço.
As obras devem permitir que a prefeitura obtenha o AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros) e permita manutenção de atividade pública no local.
A ordem de interdição envolve caso com mais de dez anos de tramitação e que já provocou obras e prazos ampliados repetidas vezes. A ordem inicial previa ainda a obrigação de realocar os comerciantes, que foi suspensa pelo Tribunal de Justiça.
O procurador jurídico da cidade, Ricardo Mustafá, disse que a juíza anunciou no encontro compromisso de analisar prontamente a petição, apresentada como uma tentativa de busca da solução definitiva do problema que envolve o centro popular de compras.
A petição foi apresentada pouco depois de um protesto dos comerciantes na porta da prefeitura que provocou uma reunião com o prefeito Daniel Alonso para discutir o caso.