A Prefeitura de Marília deve iniciar a partir do dia 30 deste mês uma escala de demissões de assessores contratados para cargos comissionados, aqueles ocupados por indicação política.
A escala de cortes será montada para que a maioria dos 150 assessores seja exonerada alguns dias antes de o mandato acabar e possam receber ainda nesta gestão todos os pagamentos e benefícios dos cargos.
Apenas secretários e algumas funções de muita importância permanecerão nomeados. No Daem, por exemplo, o único ocupante de cargo comissionado é o presidente. Se houver demissão o departamento chega ao final do mandato sem direção, o que é improvável.
Há uma semana, quando começaram a circular as informações sobre exonerações, havia previsão de todos os cortes no dia 30 de novembro.
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Mas o impacto e alto custo da medida teria provocado um plano para fazer as exonerações em duas escalas, nos dias 30 de novembro e 15 de dezembro, segundo servidores e até gabinetes de vereadores governistas consultados pelo Giro Marília.
Segundo dados da própria administração, os comissionados representam impacto de R$ 1 milhão por mês aos cofres, mas o custo das demissões deve ser maior. Isso porque o acerto de contas vai embutir férias e 13º salário.
A situação financeira da prefeitura – com dívidas com fornecedores como os de limpeza urbana – e as informações sobre os gastos com exoneração dos comissionados ampliou nos últimos dias onda de boatos e medo que os servidores em geral não recebam ou recebam com atraso a segunda parcela do 13º.
Os trabalhadores recebem metade do pagamento no mês de seus aniversários. Apenas trabalhadores nascidos em dezembro não receberam nada ainda. Não há informações sobre o total do valor a ser pago em 13º e salários até o final do ano.
