A Prefeitura de Marília oficializou e publicou na sexta-feira passada uma decisão de 2017 que renova até novembro deste ano um contrato de comodato em que a cidade recebe bicicletas e equipamentos de sinalização para serviço de ciclofaixa, que era oferecida aos dominós na avenida das Esmeraldas.
A medida mantém à disposição da cidade material da Federação Paulista de Ciclismo como cones, bicicletas, bandeiras, tendas, guarda-sol, mesas, suportes para bicicletas e outros equipamentos. Mas é apenas uma medida de prevenção e expectativa para um serviço sem previsão de retomada na cidade.
O contrato para serviços da ciclo-faixa está sob investigação do Ministério Público e segundo o secretário de Esportes, Eduardo Nascimento, não há previsão de conclusão. Além da investigação, não há informações sobre as condições de todo o equipamento.
Marília recebeu pelo contrato 149 bicicletas. Há indicações de equipamentos quebrados ou mesmo de desaparecimento de bicicletas, mas o secretário disse não ter dados sobre isso.
Segundo o contrato, na hipótese de avaria ou impossibilidade de uso do material a Federação deveria ser avisada imediatamente e a prefeitura seria responsável pela reposição em idênticas proporções e valores, ou sua eventual substituição em caso de material extraviado, perdido ou danificado.
Em 2017, quando o caso começou a ser investigado, o secretário disse que já havia a identificação de bicicletas danificadas e pelo menos cinco desaparecidas. Na época, Nascimento apontava previsão de retomar o serviço em 60 dias. Nada aconteceu.