A Prefeitura de Marília apresentou ao Tribunal de Justiça em São Paulo um agravo contra a decisão da Justiça de Marília que suspendeu a licitação para instalação de radares e por consequência o contrato assinado pela administração com a empresa DCT Tecnologia e Serviços.
O agravo foi distribuído para a 11ª Câmara de Direito Público do Tribunal e encaminhada para análise do desembargador Marcelo Theodósio, que ainda não se manifestou sobre o caso.
No recurso, a prefeitura defende a licitação e reforça a manifestação já apresentada à Justiça em Marília de que a revogação da licitação, feita já na gestão do prefeito Daniel Alonso e ratificada pelo chefe de gabinete, Márcio Spósito, é nula.
A prefeitura pede a revogação imediata da medida liminar que suspendeu a licitação para permitir que a prefeitura instale os radares. A administração mais uma vez aponta existência de mortes no trânsito provocada por alta velocidade.
O recurso inclui pedido para suspensão da liminar antes mesmo de as outras partes envolvidas no processo se manifestarem sobre o caso – o jornalista Norton Emerson, responsável pela ação popular que suspendeu os radares, a Emdurb e o Ministério Público.