O médico e professor Marcelo José de Almeida, presidente do Conselho de curadores da Fumes (Fundação Municipal de Ensino Superior), uma das responsáveis pela manutenção e contratações do complexo Famema, pediu demissão do cargo por “motivos particulares” e deixa o órgão.
A substituição deveria ter sido confirmada nesta quinta-feira em uma reunião extraordinária do conselho com a indicação de Claudionor Moura como substituto no órgão que ainda fará uma votação para indicar novo presidente da Fundação. Mas a reunião acabou cancelada por falta de quórum.
A substituição deve ser consolidada em novo encontro em data a ser definida. O mandato vai até 31 de maio de 2019. A renúncia foi apresentada no começo de agosto e uma sessão do conselho ainda naquele mês já teve a substituição do dirigente como pauta.
Enterrada em complicações financeiras, alvo de uma CPI em 2012, a Fumes foi criada para fazer o suporte administrativo do Complexo Famema. Mas a crise institucional e a confusão na organização do complexo deixaram a fundação cada vez mais despreparada para influenciar os rumos do complexo.
Um dos desafios da Famema é promover a transição do quadro de funcionários para o governo do Estado e permitir medidas para esvaziar tanto a Fumes quanto a Famar, criada após o ápice da crise na Fundação Municipal.
Mas esta transição, que se arrasta desde a estadualização da faculdade, depende da vontade política do governo do Estado que nos repetidos governos promove à conta gotas a organização do complexo.