Anderson Ricardo Lopes, o Ricardinho Kong, preso e réu confesso pela morte do empresário Walter Luiz Aparecido Marcondelli Júnior em dezembro de 2022 em Marília, mudou a versão: diz ser inocente e vítima de uma armação no caso.
A manifestação está em um pedido em que ele diz nem conhecer o empresário Ralf Tadeu Inforzato Gaspar, acusado de ser o mandante no crime.
Ricardinho está preso desde maio de 2023, quando foi capturado no Paraná. Em depoimento à Polícia Civil na época ele confessou ter feito os disparos.
Segundo a nova versão, Ricardinho diz que foi alvo de uma armação para incriminá-lo. Não foram divulgados detalhes sobre como teria ocorrido a armação ou quem seriam os envolvidos.
O acusado fez ainda um pedido para que possa encontrar sua esposa no ‘raio’ do Centro de Detenção de Álvaro de Carvalho, aonde aguarda julgamento. Hoje as visitas são feitas no parlatório,
Nenhum dos pedidos provocou qualquer deliberação mediata. “Tendo em vista que o Juízo analisará todas as provas produzidas nos autos tão logo seja encerrada a instrução, por ora, nada a deliberar”, diz o despacho sobre o caso.
A decisão sobre a mudança no sistema de visita foi encaminhada para a Corregedoria dos Presídios por envolver decisão de Diretor da Unidade Prisional.
O caso será encaminhado ao DEECRIM (Departamento Estadual de Execução Criminal) de Presidente Prudente, responsável pela unidade em Álvaro de Carvalho.
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A mudança na versão de Ricardinho é mais uma reviravolta em caso cheio de informações truncadas. Lembra a historia
– A morte
Walter Marcondelli Júnior foi morto quando chegava para trabalho em sua loja de veículos na rua Dr Reinaldo Machado, no bairro Fragata. Foi chamado por um homem de moto que parou e fez o primeiro disparo.
O empresário tentou fugir, mas foi acompanhado e atingido novamente até ser executado já caído no chão. O atirador deixou a arma no local e fugiu.
– A prisão
Ricardinho foi identificado como autor dos disparos e preso no Paraná. Em depoimento depoimentos à polícia confessou.
– Autor protegido
Um homem que teria contratado a execução apresentou-se à política e tornou-se testemunha protegida.
– Empresário acusado e preso
O empresário Ralf Gaspar foi acusado de contratar o crime para que fosse cometida contratante uma agressão contra outra pessoas, que teria agredido seu filho Felipe.
– Empresário acusado e solto
Ralf foi solto após uma extorsão contra seu filho, com pedido de dinheiro com a promessa de mudanças em depoimentos, inclusive de Ricardinho, para ajudar na defesa de Ralf. Carlos Eduardo dos Reis, o Dudu, parente de Marcondelli e com estacionamento de veículos em frente ao local do crime, foi condenado pela extorsão. Provas desse caso já foram inseridas no caso do homicídio.
