Marília

Programa de contação de histórias completa dez anos na Santa Casa

Programa de contação de histórias completa dez anos na Santa Casa

Um programa de contação de histórias para crianças hospitalizadas na Santa Casa de Marília completa dez anos de atividade com participação de 14 voluntários  e um modelo de humanização do atendimento prestado pela Associação Viva e Deixe Viver.

Só em 2017, a Associação Viva e Deixe Viver já atendeu 758 crianças e 788 acompanhantes na Santa Casa de Marília, além de 214 profissionais. Além das histórias, o grupo promove atividades de jogos, canto, origami, desenho e pintura, liberdade de ação.

Na hemodiálise, a contação de histórias inclui leitura de textos com abertura para debate e colocação de opinião final. Como a maioria dos pacientes é de adultos, o número de atendimentos não consta no diário eletrônico, mas são cerca de 35 pessoas por turma que participam das atividades.

O grupo promove visitas de segunda a sexta-feira na Pediatria, UTQ (Unidade de Terapia de Queimados), Hemodiálise, Oncologia Infantil e Quimioterapia de Adultos.

“Nos comprometemos a doar duas horas do nosso dia para a contação de histórias. No início, em 2007, começamos indo apenas na Pediatria, mas devido à boa receptividade fomos ampliando o trabalho em outros setores”, enfatizou a coordenadora da Associação, Silmara Queijo.

Além da capacitação de novos membros pelo período de seis meses, também são realizadas reciclagens. “A nossa Oscip (Organização de Sociedade Civil de Interesse Público) tem a missão de fomentar a cultura e a educação através da contação de histórias. Estimulamos muita gente a ler e este hábito continua mesmo quando elas recebem alta hospitalar”.

Desde 2012, a Associação Viva e Deixe Viver conta com o apoio do Supermercado Tauste, que através da Lei Rouanet desenvolve o projeto “História Convida”, com a doação de livros para crianças em escolas públicas.

Em Marília, a Viva e Deixe Viver atua também no Hospital das Clínicas (Saúde Mental), Hospital Materno Infantil (Pediatria) e no Hemocentro (Oncologia Pediátrica).