Um programa de geração de renda destinado a qualificar mulheres chefes de família pode ser a alternativa para contornar uma crise gerada no programa de desfavelamento em Marília pelo custo da taxa de condomínio no Residencial São Bento. Dezenas de família acumulam dívidas. O caso hoje chegou à Procuradoria da República.
A crise no residencial – veja aqui – provocou encontros das famílias com equipes da Assistência Social, que documentou todos os depoimentos para análise individual dos casos.
O levantamento mostrou quase 50 famílias em que mulheres são mães solteiras, separadas ou chefes de família sem condições de renda para pagar a taxa.
A proposta inicial, ainda não consolidada, é desenvolver algum programa local de renda, como uma padaria comunitária, que envolva qualificação profissional e atendimento social, com renda destinada também a cobrir estes gastos.
A confirmação da idéia depende de muitas decisões e investimentos, o que demandaria pelo menos mais dois meses de planejamento e implantação. Algumas famílias já devem aproximadamente R$ 1.000 em condomínio.
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Moradoras atingidas pelo problema estiveram na tarde desta segunda-feira na Procuradoria da República para apresentar o caso, mas não conseguiram conversar com nenhum dos procuradores.
O serviço de triagem da procuradoria registrou o caso e vai encaminhar a um deles para análise. O programa usa recursos federais do projeto Minha Casa Minha Vida.
O residencial São Bento tem 816 apartamentos, divididos em 51 torres, que formaram três condomínios independentes. A gestão destes condomínios é terceirizada. A taxa mensal envolve os gastos com água, luz, manutenção do prédio pagamento de porteiros, limpeza e outros serviços de interesse coletivo.
